terça-feira, 1 de setembro de 2015

Valhala Metal Fest II - Resenha

Valhala Metal Fest II - 08/08/2015 - Vip Bar - Itapira


E mais uma vez tive o privilégio de cobrir esse grande evento temático, diferente e enriquecedor do meu grande amigo Francisco “Metal” Junior, o Valhala Metal fest que chegou em sua segunda edição, mais uma vez nas dependências do Vip Bar, aqui na cidade de Itapira.
Evento esse que reúne bandas com estilos que vai do medieval ao viking, passando por estilos do gênero como pagan, épic dentre outros. Tambem tivemos o prazer de presenciar uma luta medieval quase real (só não houve sangue, morte, decapitações nem membros arrancados...).
Por parte das bandas fomos muito bem servidos. Tivemos o melhor do gênero que a noite pedia; Folclorico, épico, folk metal e pagan black metal. Tudo nessa ordem.

Começamos no Quiosque da casa, com toda aquela atmosfera folclórica que nos lançou lá pras eras medievais com o belo som do Krieg Music Medieval, Banda de dois caras (isso mesmo, banda de dois caras) que apresentou musicas eruditas oriundas de épocas distintas, tudo com uma gaita de fole e um bumbo (deve ter outro nome mas eu não sei).
Devidamente caracterizada, a dupla, a cada canção fazia questão de explicar o que executava, o que chamou a atenção da galera para as histórias antigas que ali eram contadas e devidamente apreciadas. 


Vale ressaltar que o Krieg fez os intervalos, ou seja, a cada intervalo de troca de bandas, os caras vinhas e entoavam seus temas para a galera deixar todo o caos sonoro de lado e entrar na atmosfera medieval de épocas passadas e relaxar um pouco....Muito legal.

A primeira banda a se apresentar no salão foi o Cavaleiro Dragão, banda de Épic Heavy Metal com letras em português  e também devidamente trajados para a ocasião.
Com um Metal forte e melódico, a banda, apesar de um pouco prejudicada pelo som que “estourou” (pelo motivo de estar muito alto num lugar fechado) fez bem o seu papel e agitou muito a galera que recebeu muito bem a banda. Sempre tive curiosidade de ve-los mas com eu mencionei, o som impossibilitava de ouvir, por exemplo, as letras das musicas em alguns momentos.


Mas como a internet é implacável, baixei o cd dos caras que está disponível num blog, o “Warriors of the Metal” e gostei demais. Claro que conheço a procedência do blog e sei que o moderador não posta sem o conhecimento da banda, pelo menos que acho isso.
Deixando de lado todo esses pequenos problemas com o som e também deixando claro que não foi só nessa banda que o som estourou, a banda cumpriu muito bem o seu papel e espero poder ve-los muito em breve pois a energia e o carisma dos caras é algo contagiante.
Terminada a apresentação, foi como eu mencionei agora pouco. O Krieg voltou a se apresentar e dessa vez a galera começou a se soltar. Duas garotas vestidas a caráter começaram a dançar as danças típicas da época e abrilhantou ainda mais todo o espetáculo (tive que mencionar isso pois realmente foi muito bacana).

A Segunda banda a se apresentar no Salão foi o Hagbard, Folk Metal de encher os ouvidos. Apesar de o som também estar um pouco estourado, quase na metade da apresentação arrumara, ai ficou bom, ou quase bom.
A banda apresentou um som pesado e melódico, com vocais que alternavam entre gutural e limpo e confesso que me lembrou o Amorphis (me veio logo a mente), com riffs melódicos e teclado que sobressaia....Muito bom mesmo.


Inclusive a banda ainda apresentou uma canção baseada na série do momento, “Game of Thrones”, exibida pela HBO o que deixou a galera ainda mais entusiasmada.
Com som forte e energia impar, a Banda de Juiz de fora deixou ótima impressão e carimbou sua presença no evento e creio que dificilmente será esquecida.
Voltamos lá pro Quiosque onde agora o bicho pegou....Os caras do Krieg apresentaram uma simulação de luta medieval, mas com machados de verdade, escudos de verdade e eles estavam dando os golpes de verdade. Deu medo, confesso;

Tinha momentos em que tudo o que o cara tinha pra se defender era só um bracelete de couro e o “agressor” mandava a machadada sem dó. Claro que se tratava de profissionais, mais não posso dizer que não fiquei tenso. Até o mais otimista imaginaria um braço voando ali.
Terminada a encenação, entoaram mais algumas canções e deram por encerrada sua bela apresentação.

Hora de voltarmos para o Salão para a ultima banda da noite. Era chegada a hora do Pagan Throne subir ao palco e tocar o caos.
Pela segunda vez no evento, a banda de Pagan Black Metal apresentou canções do seu mais recente álbum “Swords of Blood”, além de canções dos discos anteriores e mais uma vez os cariocas não decepcionaram. Riffs ferozes, cadencia e caos, vocal que ecoava um ódio sem igual, como se estivem realmente indo para um campo de batalha, simplesmente perfeito.
O guitarrista da banda, Raphael Casotto entrou em contato comigo via facebook e me mandou o release da banda, portanto cou postar aqui na resenha para que vocês possam conhecer melhor o trabalho dos caras: “O corvo negro traz o sinal. Das invasões ao caminho das sombras, a espada sempre estará banhada de sangue.

Em 2015 o Pagan Throne orgulhosamente apresenta seu novo disco "Swords of Blood". Um disco conceitual, com 10 músicas que falam de rituais, batalhas, mitos, conquistas e glórias, sob os aspectos do paganismo.

O Pagan Throne é uma banda de Pagan Black Metal do Rio de Janeiro, fundada em 2004, Tendo em sua discografia o single 'Northern Forests' (2006),o primeiro álbum 'The Way To The Northern Gates' (2010) e o EP 'Pagan Heart' (2013). Todos trabalhos muito bem recebidos pelo público e pela crítica. As cópias físicas de tiragem limitadas estão esgotadas, mas até hoje são objetos de desejo de muitos fãs.

'Swords of Blood' será lançado no segundo semestre de 2015 em formatos CD e digital pela Eternal Hatred Records e distribuído pela Voice Music, Black Legion Productions, OnEye e Rising records. A banda está promovendo a 'Swords of Blood Tour' por cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e outras regiões do Brasil ainda a anunciar.

Pagan Throne: Rodrigo Garm (voz), Alexandre Daemortiis (bateria), Raphael Casotto (guitarra), Hage (teclados), Eddie Torres (baixo).”


(Vale Lembrar que a banda que quiser fazer o mesmo e mandar release, mandar link com som, fique a vontade. Todos serão muito bem recebidos.)
Analizando como um todo, mais uma vez um grande evento, com menos publico que o anterior, confesso, mas que mostra a garra de um cara em fazer aquilo que ele acredita acontece. Sim, estou falando do amigo Francisco “Metal” Junior que independente de qualquer coisa vai atrás e faz o que gosta, e pra quem gosta.
Parabens Francisco pela bela iniciativa, foi sim um sucesso e pra galera que vai ler isso, o próximo já tem data marcada, então anotem ai nas agendas – 09/07/2016 – Valhala Metal Fest III  (https://www.facebook.com/events/106543503030865/) e espero poder estar junto mais uma vez cobrindo esse evento que com certeza será um grande sucesso pois é feito por quem acredita e gosta do que faz!!!!!

Abraço a todos!!!



Resenha: Ralf Mendes
Fotos e Edição: Vanessa Freitas/ Ralf Mendes

Um comentário:

  1. Valeu Rafael e Vanessa pelo suporte e apoio! Até o próximo Valhala Metal Fest!!!

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